sábado, 15 de maio de 2021

A festinha do lockdown | E ai, Batatais?!

Como chegamos neste estado? Os comerciantes culpam a prefeitura e a prefeitura identifica o problema como sendo um problema no sistema. No meio disso tudo, é impossível encontrarmos um bala de prata, aquela que com um único tiro resolve todos os nossos problemas. Não dá! Simplesmente não dá! E cuidado com quem diz que o contrário. A maioria dos argumentos são validos e verdadeiros: os comerciantes precisam trabalhar, se não trabalharem não pagam os salários e as contas. A prefeitura precisa cuidar para que as pessoas – e isso não é exagero – morram nos corredores, em casa e que os familiares se aglomerem na frente dos hospitais esperando um cuidado que por conto do números, não virá. Além do que, o estado é pago para zelar, sob pena da lei, dos serviços. Portanto, não há solução fácil. Talvez, a única forma de conseguirmos passar por isso tudo tentando minimizar nossas perdas, sejam elas de entes queridos ou econômicas seja o comprometimento. Não há como pensarmos em nossa cidade como sendo um problema sempre dos outros. Dá pra abrimos o comercio sem que isso interfira no números de casos? Sinceramente acredito que, sim. Dá pra abrir o comercio com grupos que acreditam que vivem em um ilha e que o problema de cuidar do vírus é sempre do meu vizinho? NÃO!  Dá pra escapar 100% do vírus sempre? Infelizmente, não! Mas quando eu era uma criança, meus avós e pais sempre me instruíam com a seguinte pergunta: Você tá fazendo sua parte?! Não? Então, não reclame! É drástico e não pode ser generalizado, mas nós abandonamos muito do que nossos pais e avós nos ensinaram. E quando a gente faz isso com naturalidade, corremos o risco de organizarmos uma festinha clandestina e contribuirmos para disseminar o vírus e depois sermos pegos gritando pelas ruas contra um lockdown. Enfim...Sem solução fácil, agora é hora de mantermos a calma, refletirmos e nos cuidarmos. Este nosso estado vai passar. A questão é: como vamos sair disso tudo? Espero que melhores e cuidando uns dos outros.


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